Conhecida por liderar ranking das cidades com as
melhores qualidades de vida, Niterói vale a travessia da ponte: passeios culturais
em meio a fortes e museus ou passeios ao ar livre pelas praias e parques provam
que a cidade sorriso abriga muito mais do que uma bela visão do Rio de Janeiro.
O que fazer?
Campo de São Bento: um agradável parque a céu aberto no meio do bairro do Icaraí. Nos
domingos há uma feirinha onde encontramos de tudo: artesanato, roupas, bolsas e
algumas outras bugigangas interessantes. O parque conta com um playground
excelente para crianças
também.
Praia do Icaraí: Caminhando alguns quarteirões desde o Campo de São Bento, chega-se
à praia de Icaraí. O visual é estonteante: Corcovado com o Cristo Redentor, Pão
de Açúcar e o bondinho, pedra da Gávea, Morro dois irmãos, etc. É uma visão
panorâmica da cidade do Rio de Janeiro. Mas daqui também é possível notar o
descaso com a baía de Guanabara: a água é turva e há muito lixo boiando no mar.
Alguns moradores arriscam um mergulho, mas a praia é muito imprópria para
banho.
Lixo na praia |
Museu de Arte Contemporânea: Do Icaraí avistamos também o Museu de Arte Contemporânea, o MAC,
projetado por Oscar Niemeyer. É possível caminhar até lá. Mas se você é
daqueles que não tem muito pique, pegue um ônibus ou táxi. A arquitetura do
museu já é um espetáculo à parte. Sentar à sua sombra e relaxar admirando a
vista da orla de Niterói e o do Rio já vale o passeio. Mas não deixe de conferir
se há alguma exposição legal. No subsolo do museu há um restaurante muito bom,
porém os preços são um pouco salgados.
Parque da cidade: não é difícil entender porque esse lugar foi escolhido como uma das 7
maravilhas de Niterói: a vista do pico é de tirar o fôlego! Se estiver com
crianças a atenção deve ser redobrada, pois o local possui duas rampas para a
prática de voo livre. Os corajosos arriscam sentar bem na beirada para admirar
o espetáculo do pôr do sol. O acesso pode ser feito de carro (apenas 16 vagas
lá em cima) ou de ônibus, mas grande parte das pessoas prefere fazer a trilha
que leva até o topo.
Fortaleza de Santa Cruz: local interessante para conhecer um pouco da história dos Fortes de
Niterói. Aqui está o ponto mais próximo do Rio. O local abriga canhões de
fabricação inglesa que durante muito tempo serviram para defender o nosso
litoral de saqueadores. O forte conta também com algumas histórias tristes,
como a da jovem moça Iracema que se jogou ao mar porque seu pai, o Capitão
Potyguara de Macedo, impediu o romance da filha com um jovem cabo. Seu corpo
nunca foi encontrado e reza a lenda que à noite é possível ouvir seu choro.
Itacoatiara: Para quem gosta de praticar esportes ao ar livre, o local é um
prato cheio: a região oceânica favorece a prática do surfe; montanhistas também
procuram a região para escalar o “costão de Itacoatiara”; e as trilhas que
levam para o topo das rochas.
Como chegar?
A travessia do Rio pode ser feita pela ponte ou
pelas barcas. A ponte pode estar engarrafada em horário de pico, mas com o
trânsito bom o trajeto pode ser feito em 20 minutos. Uma ótima opção é fazer a
travessia pelas barcas, um passeio a parte. Do rio, as barcas saem do
centro, na Praça XV. Vindo de metrô, é só descer na estação Carioca e caminhar
até a praça seguindo as placas indicativas desde a saída da estação. O bilhete
custa R$5,50 e a travessia dura em média 20 minutos. De Niterói, as barcas saem
também do centro, da estação da Araribóia, em frente ao Plaza Shopping, o maior
e mais famoso da cidade.
Ponte Rio-Niterói |
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